A XES nasce da aquisição da uma unidade pertencente a uma empresa de pequeno porte, localizada em Mineiros do Tietê, que recuperava óleo naval. Com projetos concretos, capital de fora, a XES começa um processo de regularização de novas atividades juntos a todos os órgãos ambientais. Um investimento significativo é feito para construir uma unidade que pudesse fabricar biocombustíveis começa a ser construída.
Inicialmente, o foco da XES era essa produção de biodiesel, mais tarde, a medida que os investimentos no setor de biocombustíveis se tornaram volumosos, a XES se reposiciona para atuar na recuperação de glicerina.
Afinal, com o crescimento exponencial da capacidade das unidades de biodiesel, a necessidade de recursos aumentava na mesma proposrção, as margens ficaram menores e, portanto, esse modelo é abandonado e, o alvo da XES se concentra na recuperação da glicerina que é gerada no processo de fabricação de biodiesel. Durante 2 anos a XES realizou inúmeros investimentos com o objetivo de recuperar a glicerina, extraindo a água e as impurezas do produto, gerando uma glicerina capaz de ser aproveitada na indústria farmacêutica, uma vez que sua pureza chegava até 99%.
Dentro do contexto de purificar a glicerina (um trialcool), a XES passou a recuperar o metanol (mono álcool), que era utilizado em excesso na produção de biocombustível, para tanto, foram adquiridas colunas de destilação da antiga unidade de produção de metanol, localizada em Sorocaba.
Por estar localizada no centro oeste Paulista, região de produção de etanol, os planos de tratamento desses co-produtos passou a contemplar o óleo fúsel e, seus derivados, o que colocou a XES no mercado de petroquímica que atua com derivados de etanol e outros álcoois superiores.
A necessidade de um terreno maior e de adesão do poder municipal ao investimento privado, obriga a XES a se mudar para Jaú, recomeçando um programa ambicioso de investimentos para construir uma unidade totalmente nova e bem mais moderna.
Em 2017 começa a transferência dos equipamentos da unidade de Mineiros do Tietê para a nova unidade de Jaú.
Desde 2011 a XES passou a trabalhar com derivados do óleo fúsel, uma vez que este é um co-produto da produção de etanol e, a localização da XES é na região produtora, o que barateia muito a operação de coleta. Com sua infraestrutura atual a XES ainda não consegue purificar totalmente os derivados do óleo fúsel, como etanol, o isopropanol e o N-butanol mas, já estão sendo colocados em pratica os projetos de investimento que permitirão à XES não só melhorar a qualidade desses derivados como vir a produzir álcool neutro e álcool anidro com baixo teor de água, notadamente para o mercado externo.
A XES investiu pesadamente em tancagem de modo a poder armazenar suas matérias primas e o produto acabado sem precisar recorrer a terceiros, uma vez que é uma característica deste mercado trabalhar com sazonalidade dos produtos e, ora com grandes volumes e ora com uma escassez bastante acentuada, o que requer uma capacidade considerável de estocagem.